Cirurgia de vias biliares

Inflamação das vias biliares, câncer da vias biliares, colangiocarcinoma hilar

Dr. João Emílio Pinheiro

Dúvidas sobre

A cirurgia das vias biliares

Depende de onde estava essa lesão e da extensão da cirurgia das vias biliares.

Se era uma lesão pequena que só foi feita uma ressecção parcial da via biliar e reconstruída com a chamada anastomose biliodigestiva, que não teve complicações pós operatórias, é muito tranquilo, é como se fosse o pós-operatório de vesícula biliar. O paciente vai passar um mês sem comer gordura e fritura e depois normaliza.

Se é uma cirurgia com ressecção extensa do fígado, o paciente pode fazer uma insuficiência hepática no pós-operatório, passar um tempo mais amarelo, com um pouco de água na barriga até que o fígado se regenere. Por isso, pode levar um tempo maior de internação.

Portanto, esse pós-operatório varia da extensão da doença e da cirurgia realizada.

A cirurgia de vias biliares em tumores ressecáveis tem como objetivo retirar de forma integral o tumor, através de laparoscopia. Durante o procedimento, o cirurgião irá procurar áreas de câncer que não foram diagnosticadas pelos exames de imagem.

Como todos os cânceres o tratamento depende do estadiamento da doença e do estado clínico do paciente. 

As vias biliares elas são divididas entre intra e extra hepáticas.

E, além disso, há um tumor das vesículas biliares, chamado colangiocarcinoma hilar.

Ou seja para cada localização desse tumor e para cada tamanho do tumor a uma cirurgia a ser realizada, de tal maneira que o principal fator dela é deixar um bom parênquima hepático, porque sempre tira um pouco de fígado nessa cirurgia.

Para que o paciente tenha uma vida normal depois e que seja reconstruído esse canal da bile com o intestino, às vezes é realizado uma anastomose biliodigestiva.

Essa cirurgia pode ser realizada por via aberta, por via laparoscópica e também por via robótica desde sejam que respeitados os princípios oncológicos.

Ou seja ressecar a lesão com margens negativas e também com uma linfadenectomia adequada.

Além disso, esse paciente ele tem que ser candidato a cirurgia no sentido de que ele tem que ter uma boa saúde, ele não pode estar muito debilitado e não pode estar com a doença espalhada não pode ter metástase em outros órgãos.

Depende de onde estava essa lesão e da extensão da cirurgia das vias biliares.

Se era uma lesão pequena que só foi feita uma ressecção parcial da via biliar e reconstruída com a chamada anastomose biliodigestiva, que não teve complicações pós operatórias, é muito tranquilo, é como se fosse o pós-operatório de vesícula biliar. O paciente vai passar um mês sem comer gordura e fritura e depois normaliza.

Se é uma cirurgia com ressecção extensa do fígado, o paciente pode fazer uma insuficiência hepática no pós-operatório, passar um tempo mais amarelo, com um pouco de água na barriga até que o fígado se regenere. Por isso, pode levar um tempo maior de internação.

Portanto, esse pós-operatório varia da extensão da doença e da cirurgia realizada.

As vias biliares

O corpo humano tem uma série de elementos que não são muito conhecidos pela população e as vias biliares são um deles. 

Uma parte delas ficam localizadas no fígado e uma menor parte entre o fígado e intestino, e o finalzinho delas no intestino.

Elas são responsáveis por levar a bile produzida no fígado e armazenada na vesícula, e quando à ingestão de alimentos é liberada no intestino. 

Logo qualquer coisa que interfira na sua liberação, sejam cálculos ou tumores têm uma repercussão no organismo todo.

Cerca de 80% das pessoas com cálculos nas vias biliares não tem sintomas praticamente. 

Então quando esses sintomas vão aparecer geralmente são doenças que já estão um pouco mais avançadas, são cálculos um pouco maiores que podem levar a pessoa a ter uma dor parecida com a dor da vesícula, aquela dor de barriga, que irradia para as costas ou para escápula.

 Associada a isso o paciente pode ter febre, calafrios, pode ficar também com olho amarelo, a urina escura e as fezes esbranquiçadas.

Dependendo da doença se for uma lesão neoplásica, um câncer, então o paciente pode ter perda ponderal, aumento do volume abdominal, fadiga e fraqueza.

Em resumo são as doenças que levam a inflamação crônica das vias biliares. 

São elas infecção por parasitas, hepatites virais, cálculos nas vias biliares, doenças que levem ao acúmulo dessa bile ou de outros pigmentos e também doença inflamatória intestinal.

Sabemos que pacientes com doença de Crohn e com reto colite ulcerativa cursam com colangite esclerosante primária que é importante fator de risco para o câncer de vias biliares.

Cirurgia de Vias Biliares

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Dr. João Emílio Pinheiro é preceptor e assistente da Disciplina de Cirurgia Geral e do Aparelho Digestivo na Faculdade de Medicina do ABC. Membro titular do colégio brasileiro de cirurgia digestiva – CBCD e da sociedade brasileira de cirurgia laparoscópica e robótica- SOBRACIL.